A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa não pára nem durante o recesso parlamentar. Nesta terça-feira, o deputado Ney Leprevost, presidente da mesma, liderou reunião com os diretores dos hospitais Evangélico, Cajuru e do Trabalhador.

Também estiveram presentes representantes da secretaria estadual de Saúde e a secretária municipal de Saúde, Edimara Seegmüller. O promotor Marcelo Maggio, da promotoria de Justiça de Proteção a Saúde Pública também participou da reunião que tratou da crise nos serviços de emergência em Curitiba.

Convocamos esta reunião urgente porque ficamos muito preocupados com a informação amplamente divulgada pela imprensa, de que estão faltando vagas nos pronto-socorros da Capital. A função da Comissão de Saúde é acompanhar esse problema de perto e verificar se as autoridades responsáveis estão comprometidas em tomar as providências necessárias para garantir que o sistema não entre em colapso. Ficou claro que todas as partes estão agindo dentro de seus limites, mas vamos precisar da bancada do Paraná em Brasília para cobrar mais repasses do Governo Federal, afirma Ney.

Leprevost também aproveitou a reunião para cobrar do Governo do Estado o cumprimento da Emenda 29 que estabelece o investimento mínimo de 12%, do valor arrecadado pelo Estado durante o ano, em saúde. A secretária da saúde de Curitiba, Edimara Seegmüller, também pediu apoio da Assembléia para cobrar dos deputados federais e senadores do Paraná uma postura mais enfática junto ao Ministério da Saúde em defesa de verbas para Curitiba. Estamos enviando a ata da reunião para todos os deputados federais e senadores do Paraná e estaremos à disposição das entidades médicas para ir a Brasília no momento em que eles entenderem ser conveniente, afirmou Ney.

Além do aumento de repasses do SUS, todos os presentes na reunião foram unânimes em afirmar que a prevenção aos acidentes e aos crimes violentos precisa aumentar para que os pronto socorros não continuem congestionados. O deputado Ney Leprevost também disse as autoridades municipais e estaduais presentes que espera de todos que não deixem de atender nenhum paciente por ser de outro município. Não interessa se o doente é federal, estadual ou municipal. Tem que ser atendido, isso é questão de humanismo, defendeu Ney.