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DIRETORA DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE REVELA A CPI QUE CURITIBA DEIXOU DE RECEBER 3 MILHÕES POR NÃO APRESENTAR CERTIDÃO NEGATIVA

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Em reunião na manhã desta terça-feira (18/11) na Assembleia Legislativa, a CPI da Saúde Psiquiátrica, presidida pelo deputado Ney Leprevost, ouviu representantes da Secretaria de Estado da Saúde. 

Questionada pelo relator deputado Felipe Lucas, a superintendente de atenção à saúde da Secretaria, Márcia Huçulak, rebateu as informações sobre a falta de repasses para a cidade dadas pelo diretor de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba Dr. Marcelo Kimati e falou sobre as diversas ações desenvolvidas pelo órgão estadual para o setor. 

A superintendente lembrou, ainda, que a cidade de Curitiba deixou de receber este ano R$2,8 milhões de recursos do Estado mediante convênio específico para a área, mas a transferência não pode ser realizada porque o município não apresentou as devidas certidões negativas exigidas pela lei. Como Curitiba tem gestão plena na área, a Prefeitura é responsável pelo setor e por suas ações. Márcia lembrou que o número de internações apresentado pelo Dr. Kimati, em depoimento a CPI, é bem diferente da realidade, chegando a 68 internações mensais contra as duas informadas anteriormente pelo representante da Prefeitura. Ela entregou aos membros da CPI um relatório contendo esses números para análise. 

Estiveram presentes durante a reunião a coordenadora estadual de Saúde Mental, Rejane Cristina Teixeira Tabuti, o coordenador do Conselho Municipal de Saúde Mental de Curitiba, Luís Felipe Ferro e o chefe do Departamento de Atenção às Condições Crônicas da SESA, Juliano Gevaerd.

Sobre a CPI

A CPI da Saúde Psiquiátrica é uma iniciativa do deputado Ney Leprevost criada para investigar as diversas irregularidades da área no Estado do Paraná. Foram realizadas oito reuniões até o momento e recebeu  para depor diversos médicos psiquiatras e o diretor do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba. Entre as principais informações levantadas estão a falta de leitos, o aumento do número de usuários de crack, a falta de medicamentos e a falta de estrutura para atender os pacientes da área. 

A Comissão apurou que a situação no interior do Estado também é parecida com a capital pois diversas prefeituras estão atendendo em imóvel alugado, falta verba para o atendimento e contam com um número reduzido de profissionais para atender a grande demanda de pacientes. A Comissão vai finalizar seus trabalhos em dezembro com o relatório que será entregue ao Ministério Público e encaminhando as autoridades de saúde. 

A CPI conseguiu apurar os muitos problemas que o setor está enfrentando. Certos que fizemos nosso trabalho e abrimos a porta para que o setor debata e cobre das autoridades competentes uma solução definitiva para a área. declara Ney Leprevost.

Compõem a CPI os deputados Ney Leprevost (Presidente da Comissão), Felipe Lucas (Relator), Luiz Cláudio Romanelli, Stephanes Júnior, Osmar Bertoldi, Tadeu Veneri e Gilson de Souza. Os suplentes são: Waldir Pugliesi, Marla Tureck, Duílio Genari, Pedro Lupion, Luciana Rafagnin, Tercílio Turini e Pastor Edson Prazczyk. 

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