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Projeto assegura banheiros públicos a portadores de doenças intestinais

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Os portadores de doenças inflamatórias intestinais terão direito e prioridade, em todo o Paraná, na utilização de banheiros públicos, sem a necessidade de pagamento. A normativa consta de projeto de lei do deputado Ney Leprevost (PSD) apresentado nesta semana na Assembleia Legislativa. Para garantir o direito, basta apresentar a carteirinha que será fornecida por uma entidade representativa.

As doenças inflamatórias, segundo Ney Leprevost, não afetam apenas o físico, mas também o emocional do portador. “Se os sintomas forem severos, a vida do paciente pode se resumir a estar sempre às voltas do banheiro. Em alguns casos, estará totalmente impedido de sair de casa”, afirma.

Uma pesquisa recentemente realizada em todo Brasil, constatou o comportamento das pessoas diante dos principais sintomas das DII, como é definida a Doença Inflamatória Intestinal. No caso de dor abdominal, 46% se automedicam; se têm diarreia frequente, 61% também fazem uso de remédios sem consulta médica ou adotam soluções caseiras; e quando há sangue nas fezes, 39% das pessoas esperam o quadro melhorar.

“Em outras palavras, há um desconhecimento grande da população sobre como lidar com essas enfermidades, em parte, pois sequer sabem de sua existência”, afirma Ney Leprevost. O termo “doenças inflamatórias intestinais”, engloba principalmente duas doenças crônicas de causas desconhecidas, que envolvem o aparelho digestivo: a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn.

“Como não se sabe qual é o fator que desencadeia essas enfermidades, o máximo que se consegue com o tratamento é tirar o paciente da crise, mas ele permanece sujeito a novas crises no futuro”, ressalta. De acordo com o projeto, entende-se por doença inflamatória intestinal, qualquer doença que cause inflamação do sistema digestivo.

A entidade que emitir a carteirinha, deverá ser registrada em cartório e ter utilidade pública estadual aprovada ou projeto de lei de concessão do título em trâmite na Assembléia Legislativa. Os portadores de DII, quando houver filas nos banheiros públicos, serão prioritários.

Contexto

Tanto a retocolite quanto a doença de Crohn caracterizam-se por inflamações crônicas e exuberantes, que persistem por períodos prolongados e, quando controladas, reaparecem em surtos de atividade de tempos em tempos. A diferença entre elas está no grau de inflamação.

Na retocolite ulcerativa, ela é superficial, atingindo a mucosa do intestino grosso exclusivamente. Na doença de Crohn, pode acometer qualquer parte do tubo digestivo. Ela atravessa a mucosa e penetra as quatro camadas da parede intestinal, podendo provocar também fissuras fora do intestino que vão acarretar outras complicações.

Além disso, na retocolite ulcerativa, a lesão é continua na área do intestino agredida pela inflamação, ao passo que, na doença de Crohn, as lesões são salteadas, ou seja, há áreas de intestino normal e áreas doentes.

A doença de Crohn habitualmente causa diarreia, cólica abdominal, frequentemente febre e, às vezes, sangramento retal. Também pode ocorrer perda de apetite e perda de peso subsequente. Já na retocolite ulcerativa os sintomas incluem caracteristicamente diarreia, com ou sem sangramento retal, e freqüentemente dor abdominal.

Mesmo que os seus sintomas sejam fracos, gases, dor abdominal e restrições dietéticas podem tornar difícil sua presença em público. “A doença pode gerar isolamento, constrangimento e ansiedade e alterar severamente a vida daquele que convive com a doença”, conclui Ney Leprevost.

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