NEY LEPREVOST PROPÕE “TESTE DO BRACINHO” PARA DIAGNOSTICAR HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS (Via #EquipeNL)
Preocupado com o crescimento dos números de casos de hipertensão arterial o deputado Ney Leprevost, líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, protocolou na Assembleia Legislativa projeto de lei propondo que a realização do “Teste do Bracinho” em crianças a partir dos 3 anos de idade, passe a fazer parte do protocolo de consulta pediátricas regulares feitas pela rede de saúde do Estado do Paraná.
O “Teste do Bracinho” é feito com um aparelho simples chamado esfigmomanômetro, é indolor e afere a pressão arterial. O exame não gera nenhum ônus extra para o Poder Público, já que todas unidades de saúde já utilizam este mesmo equipamento para medir a pressão de adultos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 23% da população apresenta hipertensão arterial sistêmica. Estima-se que 4 % da população com idade inferior a 18 anos apresente hipertensão arterial, e ainda que a prevalência da doença na faixa dos 3 anos de idade varie de 2 a 13 %, daí a recomendação da prática de aferição da pressão arterial a partir dos três anos.
Segundo a Dra. Eliana Pelissari, da equipe de cardiologia pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe “ a OMS considera a hipertensão arterial um problema de saúde pública, uma vez que o número de casos não para de crescer. As pesquisas mais recentes indicam que a elevação da pressão arterial na infância representa um fator de risco para que a enfermidade se manifeste mais tarde, na vida adulta”, garantiu.
De acordo com o texto do projeto do deputado Ney Leprevost e coautoria do deputado Pedro Lupion, além de realizar o exame o Poder Público ficará encarregado de organizar campanhas educativas para divulgar o tema com o objetivo de conscientizar a população paranaense sobre o diagnóstico e tratamento da doença.
Segundo o deputado Ney Leprevost “o objetivo do projeto é identificar precocemente níveis elevados de pressão arterial em crianças para iniciar o mais rápido possível o tratamento”, disse.
(Via Assessoria de Imprensa – Rodrigo França)