No Dia do Orgulho Autista, lembrado nesta quinta-feira, 18 de junho, o Paraná tem muito a comemorar com os avanços que aconteceram nos últimos anos. Uma das conquistas foi a implementação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que foi realizada durante a gestão do deputado federal Ney Leprevost, quando ocupou a função de Secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná.
“Muitas vezes o autista não tem como se expressar para comprovar essa sua característica do espectro e o grande benefício deste documento é identificar a pessoa de uma maneira ágil, evitando assim o preconceito ou interpretações equivocadas do autista”, explica Ney.
E complementou: “Trabalhamos muito para que essa demanda se tornasse realidade e temos o dever de garantir os direitos da pessoa com deficiência e dar oportunidades a ela”.
A Carteira é digital e gratuita e tem o objetivo de facilitar a identificação e a prioridade no atendimento em serviços públicos e privados em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. Além dos serviços públicos, o atendimento em estabelecimentos privados – supermercados, bancos, farmácias, restaurantes e lojas em geral – também será prioritário.
Na primeira semana após o lançamento, aproximadamente 500 pessoas já solicitaram o documento. Para solicitar, basta acessar o site www.carteiradoautista.pr.gov.br e fazer o cadastro. A impressão pode ser feita pelo próprio usuário ou responsável.
A emissão da Carteira do Autista pelo Governo do Paraná atende à lei federal nº 13.977/2019, publicada em 9 de janeiro no Diário Oficial da União. A lei foi originada por projeto de autoria da deputada Federal Rejane Dias, aprovado pelo Congresso Nacional em 11 de dezembro passado. Já na tramitação, a proposta ficou conhecida como Romeo Mion, que é autista e filho de Marcos Mion, um dos principais entusiastas da medida.
*Transtorno do Espectro Autista*
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social, além de comportamentos restritivos e repetitivos. No Brasil, segundo o Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), a estimativa é de que haja 2 milhões de autistas.
(Via Assessoria de Imprensa) #NeyLeprevost