O Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim), órgão vinculado ao Departamento de Promoção e Defesa dos Direitos Fundamentais e Cidadania da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, completa em outubro cinco anos de atuação com mais de 20 mil atendimentos. Desse total, 14 mil atendimentos foram realizados durante a gestão do Governo Ratinho Junior e do secretário Ney Leprevost, que manteve o serviço em funcionamento mesmo com a pandemia.
“O volume de atendimentos demonstra o compromisso da atual gestão em receber com dignidade as famílias que vêm em busca de uma nova vida, de novas oportunidades”, diz Leprevost.
O centro conta com funcionários que falam inglês, espanhol, criolo haitiano, árabe, francês e japonês. Os imigrantes são encaminhados para fazer o CPF; o Cartão de Registro Nacional Migratório (CRNM); protocolo de refúgio; CNH e outros encaminhamentos para a área de assistência social, educação, saúde, projetos de capacitação, garantias de direitos e para a Defensoria Pública do Estado.
O CEIM já atendeu migrantes, refugiados e apátridas de pelo menos 50 nacionalidades, sendo a maioria formada por pessoas que vieram da Venezuela, Haiti, Cuba, Síria, Marrocos, Senegal e Afeganistão. “A maior parte dos migrantes que procuram o nosso serviço está entre 25 e 50 anos e predominantemente homens. Mas nos últimos meses observamos a chegada de famílias inteiras, com a mãe sendo chefe de família. Eles procuram por capacitação, cursos gratuitos, regularização de diplomas”, informa a servidora Kelly Letchkoski, servidora da Sejuf, que atende na linha de frente do CEIM.
Encaminhamento para emprego – O venezuelano Nelvison Hernandes chegou ao Brasil há três anos. O Ceim o ajudou com o encaminhamento de currículo para vagas de emprego. “Graças ao centro tive meu primeiro emprego em um supermercado, onde estou até hoje como operador”, conta Nelvison. Aos 37 anos, está estabelecido em Curitiba, com uma filha que nasceu logo após a sua chega ao Brasil. Mora também com um irmão, uma cunhada, um primo e uma sobrinha.
(Via Assessoria de Imprensa – Edson Fonseca)
