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Discurso deputado Ney Leprevost – dia 7/4

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Sr. presidente, exmo. Sr. deputado Nelson Justus

Antes de me pronunciar sobre o tema, a maior importância que venho tratar na tarde de hoje, gostaria de cumprimentar os colegas jornalistas pelo seu dia. Hoje, dia 7 de abril, é o Dia do Jornalista. E quero, de modo muito especial, cumprimentar todos os membros da imprensa que cobrem o dia a dia desta Casa Legislativa com determinação, com imparcialidade e com independência. Parabéns a todos os jornalistas pelo seu dia!
Na verdade, venho tratar de um tema que está preocupando muito as famílias curitibanas e paranaenses, que é a falta de vacinas para a gripe AH1N1. No ano passado vim a esta tribuna e disse aqui que o Ministério da Saúde não estava agindo da maneira mais inteligente, mais coerente em relação à distribuição do medicamento Tamiflu. Conseguimos, depois de muito esforço da sociedade civil organizada, depois de uma luta grande das entidades da classe médica, depois da participação ferrenha do Ministério Público Estadual, que fosse liberado o medicamento Tamiflu para a venda nas farmácias e também para as pessoas que não têm recursos, através das redes municipais de saúde.
Pois bem, no início deste ano alertava que o plano de contingenciamento do Ministério da Saúde tinha alguns equívocos, e entre esses equívocos estava a tratar o Paraná, que é um estado que tem condições climáticas diferenciadas, da mesma forma que está tratando todos os estados do Brasil.
Hoje é Dia Mundial da Saúde. Pela manhã fizemos uma reunião da Comissão de Saúde nesta casa e aqui esteve o presidente da Associação Médica do Paraná, Dr. José Fernando Macedo; aqui esteve o representante do Conselho Regional de Medicina; aqui esteve o Dr. Jurandir Marcondes Ribas, vice-presidente da Associação Médica Brasileira; aqui esteve hoje pela manhã, na reunião da Comissão de Saúde, o procurador da Justiça do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública, Dr. Marco Antonio Teixeira; aqui esteve a nova Secretária de Saúde, Dra. Eliane Chomatas; e aqui esteve o representante da Secretaria Estadual da Saúde. Foram todos unânimes em defender que a vacina contra a gripe AH1N1 seja disponibilizada para todos os paranaenses que entenderem que devem fazer uso da mesma. E que seja disponibilizada, principalmente, para as crianças em idade escolar.
No ano passado, diversas escolas do Paraná, tiveram que fechar suas portas por um longo período. Escolas públicas e privadas tiveram que fechar as portas devido à gripe AH1N1. Hoje existe um plano de vacinação do Ministério. E, as crianças que freqüentam o ambiente mais apropriado para proliferação desses vírus não estão tendo acesso à vacina da gripe. No ano passado, no estado do Paraná, 63 mil e 893 pessoas foram contaminadas pela gripe AH1N1. No Brasil, foram cerca de 40 milhões de pessoas que tiveram contato com esse vírus. O presidente da Associação Médica, Dr. Macedo, falou hoje pela manhã, algo que eu não sabia. Foi uma revelação que me deixou extremamente preocupado: o Paraná é recordista mundial em número de mortes pela gripe AH1N1. No ano passado, morreram no Paraná, 294 pessoas. Apenas os casos confirmados e que foi feito o teste. Este ano, já foram registrados, oficialmente, 528 casos de gripe AH1N1 no estado do Paraná e sete pessoas já perderam a vida.
O Ministério da Saúde prometeu disponibilizar para o estado do Paraná, 5 milhões de vacinas. Hoje, os principais jornais noticiaram que ontem pessoas procuraram vacinas em unidades de saúde de Curitiba e não tiveram acesso. Culpa da Prefeitura de Curitiba? Não. Chegaram só 60 mil vacinas aqui na Prefeitura de Curitiba, das 300 mil que estavam prometidas para esta fase da vacinação. Apenas uma mísera parte. O que está sendo feito? A Associação Médica, junto com o CRM e todas as entidades médicas, encaminhou uma solicitação formal ao Ministério da Saúde, pedindo que sejam disponibilizados 10 milhões de vacinas para o estado do Paraná.
O deputado federal, Gustavo Fruet, ingressou com um requerimento no Ministério da Saúde pedindo que sejam disponibilizados 10 milhões de vacinas para o estado do Paraná. A Comissão de Saúde oficializou no Ministério, um pedido para que todos os paranaenses tenham acesso à vacina e, prioritariamente, as crianças em idade escolar, além das categorias que já estão tendo acesso.
Hoje, estamos passando aqui no plenário, e quero humildemente pedir a colaboração dos nobres colegas para que assinem uma moção, junto ao Ministério, em que pedimos atenção especial para o Paraná, porque aqui temos duas peculiaridades: uma é o clima, em Curitiba e em várias cidades temos, em um mesmo dia, as quatro estações do ano e, à noite, muito frio. A outra peculiaridade é que em algumas regiões do Paraná, e é o caso da capital, de cada 3 pessoas, uma sofre com doenças respiratórias, ou tem asma, ou bronquite, ou rinite alérgica. Isso tudo é agravante quando vem o vírus da gripe AH1N1.
Então, Curitiba e o Paraná como um todo, tem que ser tratado de forma diferenciada neste caso. Podem me acusar de paranismo, de estar defendendo o estado com muita ênfase, mas se não defendermos a nossa população, não procurarmos a preservação da vida das nossas crianças, das nossas gestantes, dos nossos idosos, dos nossos trabalhadores, quem vai fazer isso, deputado Zucchi?        
         

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