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FALTA DE VAGAS NA PSIQUIATRIA AUMENTA NÚMERO DE INDIGENTES NAS RUAS

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Aconteceu, nesta quarta-feira (3/6) – na Alep – a primeira reunião da CPI da Saúde Psiquiátrica. Presidida pelo deputado Ney Leprevost, teve como depoente o médico André Rotta Burkiewicz, presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria, o qual fez várias denúncias. Estiveram presentes membros da comissão, os deputados Felipe Lucas, Pastor Gilson, Marla Tureck e Luiz Cláudio Romanelli.

Em seu depoimento, o Dr. Rotta destacou a numerosa fila de espera para internamentos na Grande Curitiba que, desde 2012, chega a 4.319 pacientes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o ideal para uma cidade do tamanho de Curitiba seria de, no mínimo, 1.700 leitos para psiquiatria. Atualmente, a cidade tem somente 300 leitos.

Para Rotta, a maior parte dos casos diagnosticados são de pacientes com depressão, alcoolismo e dependência química. A Prefeitura atende esses doentes nos CAPS – Centros de Atenção Psico Social, que subdivide-se em áreas específicas: doentes mentais, álcool e drogas e infantil. Esses centros deveriam atender somente os casos graves e de curta duração. Os outros pacientes da fila aguardam para internamento em ambulatórios. Em Curitiba existem só três CAPS para esse atendimento emergencial: Boa Vista, Portão e Boqueirão, este já funciona com o dobro de sua capacidade.

Rotta informa que o tempo limite de internação é de 7 dias e os psiquiatras só podem acompanhar esses pacientes a cada 2 meses. Em função disso, é comum ver nas ruas pessoas que atendi completamente transtornadas, largadas e sujas. Algumas famílias se unem e pagam por consultas para que eles não fiquem tanto tempo sem acompanhamento. completa o Dr. Rotta. Ele alerta para o perigo que essa situação de abandono traz à sociedade e aos próprios doentes, pois muitos são violentos e tornam-se incontroláveis. Sem a medicação correta, muitos acabam em penitenciárias.

Muitos casos ocorrem durante a madrugada e a polícia militar acaba tendo que atender, muitas vezes sem efetivo certo para conter o doente de forma a garantir a segurança dele e dos policiais envolvidos na ação. completa Leprevost.

O deputado prevê que o assunto se estende a diversas áreas e há muito a ser feito para a situação normalize, acabando com as filas nos atendimentos a esses doentes. A CPI pretende ouvir e apurar as denúncias e tomar providências cabíveis para resolver o problema.

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