O deputado Ney Leprevost está solidário ao povo do Irã que, diariamente, lota as ruas daquele país para denunciar a fraude na eleição do país.
Já em maio, quando se cogitava uma possível visita do ditador iraniano ao Brasil, Leprevost se manifestou com uma moção de protesto às práticas totalitárias e discriminatórias de Ahmadinejad. As relações que Ahmadinejad mantém com grupos terroristas, bem como as atividades que envolvem tortura, homicídio e perseguição não são segredo, comenta o parlamentar.
Ney acredita ser de suma importância expressar-se contra lideranças perigosas como a de Ahmadinejad e mostrar a precária situação em que se encontra a população daquele país. Numa terra em que não há liberdade de expressão, fomento do desenvolvimento intelectual e a discriminação é pregada por seu presidente, as pessoas vão às ruas e demonstram sua esperança mesmo enfrentando a polícia política . Ahmadinejad é acusado de perseguir árabes, cristãos e membros da fé Bahai em seu país. As igrejas evangélicas também são fechadas pelo governo iraniano e os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são presos. Já os homossexuais são punidos com a pena de morte; além do veto ao uso de internet e total cerceamento da liberdade de imprensa, lamenta Ney.
MOÇÃO DE PROTESTO
Leprevost tentou aprovar no plenário a Assembleia Legslativa do Paraná uma moção de protesto contra as brutalidades, totalitarismo e discriminação racial, mas os deputados derrubaram o requerimento, que seria encaminhado ao Itamaraty, sendo entregue ao presidente iraniano. Infelizmente, perdeu-se uma ótima oportunidade de expressar em nome dos paranaenses a solidariedade aos oprimidos por Ahmadinejad, afirma Ney.
Mesmo assim, o parlamentar encaminhou uma moção pessoal ao Ministério das Relações Exteriores, se posicionando contra a disseminação do ódio entre os povos e os preconceitos contra pessoas de todas as raças.