O deputado estadual Ney Leprevost ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta quarta-feira pela primeira vez para chamar a atenção dos parlamentares para três pontos e anunciar seu novo projeto de lei.

O primeiro ponto destacado por Ney é de que em sua opinião, é positivo para o estado a criação de Regiões Metropolitanas. “A integração de municípios por meio de uma gestão metropolitana dá a oportunidade de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e implantar programas integrados entre as cidades nas áreas do meio ambiente, transporte, coleta de lixo, reciclagem de resíduos e desenvolvimento econômico”, afirma Ney.

 Outra questão levantada pelo deputado foi o descaso do governo estadual com a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). “A nossa região metropolitana está abandonada por determinados órgãos do governo estadual”, disse Ney. De acordo com Leprevost as áreas de saúde e segurança pública são as que estão precisando de mais atenção. “A saúde está esquecida. Em Piraquara, por exemplo, o hospital está sem medicamentos e até mesmo sem iluminação em alguns quartos”, alerta o deputado.

 Ainda na área da saúde, Leprevost destacou a situação do Hospital de Santo Antônio da Platina, município localizado no Norte Pioneiro: “Essa região está vivendo um drama na área de saúde. Como presidente da Comissão de Saúde Pública desta Casa, irei cobrar providências para melhorias nesse setor. Dinheiro o governo tem, é só saber gastar”.

Contrapartida para municípios que abrigam penitenciárias

Em seu pronunciamento na Assembléia, Ney Leprevost também anunciou que irá protocolar na próxima semana um projeto de lei que cria compensações para os municípios do estado do Paraná que abriguem estabelecimentos penais. Segundo Ney, seu projeto irá indicar que o governo injete recursos proporcionais aos gastos com as construções de penitenciárias em infra-estrutura para essas cidades.

Segundo o deputado essas cidades sofrem com diversos problemas sociais decorrentes da instalação de presídios. “A população das cidades que abrigam esses estabelecimentos penais sofrem com a insegurança e com diversos problemas sociais, como o inchaço populacional decorrente da migração das famílias dos presos” , afirma Leprevost.