A paralisação do atendimento nos prontos-socorros de Londrina está colocando a população que precisa de atendimento médico para uma situação dramática, tendo, inclusive, já gerado uma vítima fatal: um bebê com refluxo, que não conseguiu atendimento.
Desde sexta-feira (13), os plantonistas de Londrina estão de braços cruzados pela falta de pagamento pelos serviços de urgência e emergência pagos. Há quatro meses, os profissionais não são remunerados.
Para o deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde da ALEP, a situação tem que ser revertida: O impasse está prejudicando os londrinenses, que vem passando por momentos difíceis. É fundamental que todas as partes sentem para conversar e cheguem a um consenso para que a população não sofra mais, relata Ney.
Leprevost protocolou nesta segunda-feira (16) um pedido de aporte ao Ministério da Saúde no valor de 1 milhão e 600 mil reais: O município precisa ter condições financeiras para prover aos seus cidadãos saúde plena. Essa falta de recursos está gerando essa crise na saúde de toda a região, já que os hospitais de Londrina atendem 55% da demanda do norte, afirma.
EMENDA 29 É A SOLUÇÃO: Durante o discurso que proferiu sobre a crise da saúde em Londrina, na tribuna da ALEP, o parlamentar aproveitou para relembrar a necessidade de empenho de esforços pela regulamentação da Emenda 29: Lembro aos meus nobres colegas que, com a regulamentação da Emenda 29, haverá recursos obrigatórios para a saúde de 15% nas esferas municipais, 12% nas estaduais e de 10% na federal. É preciso que cobremos de nossos representantes em Brasília a aprovação urgente dessa emenda, concluiu Leprevost.