Depois de ver aprovada pela Assembleia Legislativa a sua proposta de criar uma comissão mista dos poderes executivo e legislativo a fim de encontrar uma solução ambientalmente correta e que permita o desenvolvimento sustentável do litoral do Paraná, com a atração de novos investimentos direcionados ao pré-sal, a reativação dos trabalhos da empresa italiana Techint e a instalação da norueguesa Subsea 7 em Pontal do Paraná, o deputado Ney Leprevost defendeu a elaboração de um Zoneamento Empresarial Ecológico para o litoral.
Segundo Leprevost, a preservação ambiental é um princípio do qual os paranaenses não podem abrir mão: Temos que preservar a natureza, mas sabemos que são possíveis ações de mitigação que garantam que para cada hectare desmatado dez novos hectares recebam plantações de espécies nativas. Com o início da exploração do petróleo do pré-sal, o litoral paranaense ficou de frente para um mar de oportunidades que não pode ser descartado por falta de adequação entre o respeito ao meio ambiente e os recursos que o desenvolvimento de novas indústrias pode trazer. Isso tem que ser traduzido através do Zoneamento Empresarial Ecológico em regras claras e firmes, que promovam a segurança jurídica necessária e indispensável para que novas empresas se instalem em nosso Litoral, afirma o parlamentar.
Só a Techint, segundo estimativas, pode gerar 3.000 vagas diretas, sem citar os empregos indiretos, em Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba e Paranaguá, além de promover o desenvolvimento do comércio, dos restaurantes e da hotelaria local.
Além disto, temos informações de que as empresas interessadas em se instalar no litoral do Paraná estariam dispostas a construir hospital, escolas e creches, inclusive arcando com os custos do seu funcionamento para ajudar o Paraná a combater os grandes problemas sociais que afligem a população litorânea, e tornar, de forma inteligente, sua própria mão de obra mais qualificada, completa Ney.