Foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de Lei nº 768/23, de autoria do deputado Delegado Jacovós, que denomina como “Capitão Leprevost” o trevo de acesso da PR-247, que liga o município da Lapa à BR-476, na Região Metropolitana de Curitiba.

O capitão Jorge Leprevost, era padre na França e durante sua vinda de navio para o Brasil apaixonou-se pela viúva Sophie. Após o casamento se instalou primeiramente na Colônia Assungüi (atual município de Cerro Azul, na região do Vale do Ribeira), antes de se estabelecer em definitivo na comunidade de Tijucas (então Distrito de Ambrósios).

Em 18 de janeiro de 1879, prestou juramento de fidelidade à Constituição e às leis do Brasil, tomando-se um brasileiro naturalizado. O juramento solene foi feito na presença do presidente do Paraná, Dr. Rodrigo Otávio de Oliveira, sendo o ato secretariado pelo Sr. Ernesto de Moura Brito.

Homem muito católico, o capitão Leprevost praticava no seu dia a dia a caridade, sem nunca imaginar que iria um dia se tornar um herói de guerra.

Durante a Revolução Federalista, o capitão Leprevost liderou o enfrentamento as tropas de Gumercindo Saraiva que entravam nas cidades, saqueavam tudo o que encontravam, estupravam as mulheres e degolavam os homens.

Ao lado dos bravos moradores de Tijucas do Sul, o capitão Leprevost resistiu a investida dos saqueadores. Ele se negou a entregar seu companheiro de tropa, o tenente Muricy, e por isso sofreu uma vingança terrível. Foi assassinado covardemente no leito do hospital, onde se recuperava de um tiro que havia levado em batalha.

O capitão Leprevost jurou e cumpriu sua lealdade ao Brasil. Morreu com honra, merecendo ter seu nome eternizado no Estado do Paraná.

(Via assessoria de imprensa)