O presidente da Comissão de Saúde, Ney Leprevost está cobrando, via expediente enviado ao Ministério da Saúde, a ampliação da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e mais agilidade nos procedimentos referentes às cirurgias.
Só nas sete maiores capitais do País – São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba, mais de 170 mil pessoas aguardam por uma cirurgia, e esta espera pode durar até cinco anos.
Um dos fatores que contribuem para esta morosidade é que os médicos e hospitais conveniados preferem realizar cirurgias privadas ou de convênios, que remuneram melhor do que o SUS. Segundo o Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde, o valor repassado pela tabela do serviço público é menor do que 50% do coberto pela rede particular.
Não podemos permitir que as pessoas esperem por uma cirurgia mais de cinco anos. A maioria das indicações cirúrgicas são para casos emergenciais, que se não forem resolvidos com urgência podem deixar graves seqüelas. Mas, também não podemos querer que os médicos trabalhem de forma tão precária e com repasses tão baixos, afirma Ney Leprevost.