Diretoria do Hospital Pequeno Príncipe se reúne com deputados e relata situação
Na manhã desta terça-feira (02) os deputados Ney Leprevost (presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa), Rosane Ferreira, Edson Strapasson, Marcelo Rangel e Luis Malucelli estiveram reunidos com a diretoria do Hospital Pequeno Príncipe no próprio local.
O encontro foi motivado pela diretoria do hospital, que queria fazer um alerta aos deputados sobre o comprometimento no atendimento que o desfalque da tabela do SUS pode causar no Pequeno Príncipe em aproximadamente três anos.
De acordo com o que foi relatado pelos diretores, a tabela do SUS não é reajustada em sua totalidade há cerca de 10 anos. Essa falta de reajuste, provoca um descompasso muito grande entre os valores reais gastos com os atendimentos e a quantidade de recursos repassados pelo Sistema. Para se ter idéia apenas neste ano, já são 8 milhões.
Diante da situação, os deputados presentes na reunião se comprometeram a apresentar emendas individuais para o orçamento do Estado, e a marcar uma audiência com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para pleitear um repasse mensal de recursos para o Pequeno Príncipe.
Iremos fazer um alerta geral para as autoridades. O maior hospital pediátrico do Brasil não pode correr riscos no seu atendimento, afirma o deputado Leprevost.
Atualmente, o Governo do estado repassa R$100 mil para o hospital, o que não é suficiente para suprir o desfalque no orçamento do Pequeno Príncipe.
Sobre o Hospital Pequeno Príncipe
O Hospital Pequeno Príncipe é o maior hospital com exclusividade em pediatria do Brasil, é referência em tratamentos de alta complexidade pediátrica, e funciona ininterruptamente desde 1932. Em 2006, realizou 258 mil atendimentos. Destes, 23 mil resultaram em internações, e destas internações, 14 mil resultaram em cirurgia. Atualmente, 70% dos atendimentos feitos no local são pelo Sistema Único de Saúde. Em média o Hospital realiza 250 mil atendimentos por ano.



