Presidente diz que é dever da comissão fiscalizar danos à saúde das pessoas por problemas ambientais

 O deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde, afirmou, nesta quarta-feira, que, independente da instalação ou não de uma CPI na ALEP para investigar as licenças para construções de aterros sanitários, a comissão está atenta ao problema dos lixões e apta a receber denúncias da população.

 Se qualquer um do povo protocolar denúncia comprovando danos à saúde das pessoas que moram próximas dos aterros, teremos o dever de agir em defesa do interesse da comunidade, podendo, inclusive, pedir para que o Ministério Público nos auxilie na garantia dos direitos básicos estabelecidos pela Constituição Federal, afirma Ney Leprevost.

 No momento, a Comissão já está questionando uma possível instalação de aterro sanitário no município de Itaperuçu, Região Metropolitana de Curitiba.

 Ney enviou expediente à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, questionando se foram realizados estudos prévios de impacto e danos à saúde da população que vive nas proximidades do local destinado ao lixão.

 Fui procurado por moradores que estão preocupados. Temos que saber se existe autorização dos órgãos oficiais para que esta empresa de São Paulo instale o aterro em Itaperuçu, afirma Ney.

 A questão da Caximba também pode ir parar na Comissão de Saúde da Assembléia: Se o IAP e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não chegarem a uma solução para que o chorume oriundo do aterro pare de contaminar o lençol freático, teremos que chamar o Vitor Hugo e o Andrigheto aqui na Comissão para que entrem em um acordo que proteja a saúde da população vizinha ao aterro, revela Ney.

 Vamos agir com mão de ferro na defesa do interesse público. A vida humana se sobrepõe ao lucro pecuniário, não podendo ser a saúde das pessoas colocada em risco por negligência de entes públicos ou privados, afirma Leprevost.

ESGOTO NOS RIOS: Outra questão que está preocupando os deputados da Comissão de Saúde é a denúncia feita pelo CREA, de que esgotos estão sendo despejados nos rios de Curitiba. Quando a gente paga abastecimento de água, paga junto o tratamento de esgoto. Se este esgoto, ao invés de ir parar na rede, é jogado nos rios, ele coloca em risco a saúde da população que vive nas áreas de risco às margens destes rios, afirma Ney.

 Na semana passada, o presidente do CREA, Álvaro Cabrini, prometeu enviar a Leprevost um estudo sobre a situação em Curitiba.

DENUNCIE: Se você tem denúncias de danos à saúde das pessoas, causados por problemas ambientais, acesse www.neyleprevost.com.br e fale com o Ney.