Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho lança nesta quinta-feira (05/03) a campanha “Nenhuma Mulher a Menos”, de luta contra o feminicídio. A coordenação é do Departamento de Garantia dos Direitos da Mulher que vai levar a todo o Paraná informações sobre a importância da denúncia de violências contra a mulher por meio dos telefones 180 e 181.
O secretário Ney Leprevost e a chefe do Departamento da Mulher, Mara Sperandio, apresentam a campanha no auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias.
Os materiais são compostos de cartazes, flyers, marca páginas e banners para as redes sociais com informações importantes para identificar e denunciar a violência. “A maioria das mulheres sofre calada, por vergonha, medo ou por não saber a quem pedir ajuda”, explica Leprevost, salientando a importância da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340) sancionada há 13 anos e que representou um avanço importante à proteção de mulheres vítimas de violência e também para a punição de agressores.
Antes da lei, os agressores recebiam penas leves, como o pagamento de cesta básica ou pequenas multas e as mulheres denunciavam menos os abusos. A Lei Maria da Penha garantiu proteção contra qualquer tipo de violência doméstica e familiar. A farmacêutica vítima do parceiro que batiza a legislação lutou anos até ver seu agressor condenado. Ela quase foi morta e hoje se locomove com ajuda de uma cadeira de rodas. Sobreviveu e se transformou em ícone de uma defesa permanente.
Sinais – A campanha “Nenhuma Mulher a Menos” do governo Ratinho Junior reforçará que não são apenas hematomas que identificam situações de violência. “Há outros sinais de agressão que podem ser um pedido silencioso de ajuda”, explica Mara Sperandio.
Mulheres vítimas de agressão costumam relatar acidentes com frequência; apresentar lesões incompatíveis com os relatos dos acidentes; ter hematomas, queimaduras, contusões e fraturas; sofrer humilhações diante de familiares e amigos; ter a liberdade restringida (ser proibida de trabalhar, estudar e sair de casa); relatar dores de diversas naturezas; isolamento e mudanças frequentes de emprego ou endereço; baixa autoestima, insônia, medo e sentimento de culpa e depressão, além de transtornos alimentares.
Sexta na Boca Maldita – Na sexta-feira (06/03), os materiais da campanha estarão sendo distribuídos na Boca Maldita (calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba), onde o Ônibus Lilás – unidade móvel de atendimento itinerante da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho –estará das 14h às 18h. Também serão Oferecidos serviços de acolhimento, orientação psicológica, jurídica e de assistência social.
Serviço
Lançamento da campanha “Nenhuma Mulher a Menos”
Data: 05 de março de 2020 (quinta-feira)
Horário: 14 horas
Local: Auditório Mário Lobo Filho – Palácio das Araucárias – Térreo
(Via #Equipe) #RatinhoJunior #NeyLeprevost