De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde pública pediátrica do mundo, afetando cerca de 224 milhões de crianças em idade escolar.
No Brasil, segundo registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os números apontam que uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso.
Preocupado com esta situação, o deputado Ney Leprevost, coordenador da Frente Parlamentar da Medicina protocolou na Assembleia Legislativa projeto de Lei que cria a Política Estadual de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil.
Entre as ações que integram a nova política para prevenção da obesidade infantil estão: campanhas de conscientização, educação alimentar, estímulo de uma consciência crítica sobre doenças associadas à má alimentação, incentivo à prática esportiva, alerta aos consumidores sobre os produtos calóricos e nutritivos e de baixa caloria, e encaminhamento a médicos, nutricionistas e psicólogos para diagnósticos e tratamento.
Segundo Leprevost, “a má alimentação e a diminuição de atividades físicas podem fazer com que crianças e adolescentes obesos apresentem dificuldades respiratórias, aumento do risco de fraturas, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e efeitos psicológicos, como baixa autoestima, isolamento social, transtornos alimentares, entre outras doenças com riscos graves à saúde”, disse.
(Via Assessoria de Imprensa)