O deputado Ney Leprevost, presidente da Frente Parlamentar da Medicina protocolou na Assembleia Legislativa projeto de lei que cria a Política Estadual de Prevenção de Quedas entre Pessoas Idosas, com o objetivo de reduzir a incidência de quedas, suas consequências físicas, psicológicas e emocionais, além de promover o envelhecimento ativo e saudável da população idosa paranaense.
Quedas podem acontecer em qualquer idade, mas para pessoas idosas elas podem ser mais prejudiciais até mesmo em pequenos acidentes. Um dos principais problemas enfrentados pelos idosos após uma queda são: lesões graves; hospitalizações; dependência funcional; medo; e isolamento social.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% dos brasileiros com mais de 65 anos caem ao menos uma vez por ano, e 10% dessas quedas resultam em lesões graves. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas intersetoriais para reduzir esses índices, destacando a eficácia de atividades físicas específicas, adaptações ambientais e ações educativas.
De acordo com o projeto de Leprevost, serão diretrizes da Política Estadual de Prevenção de Quedas entre Pessoas Idosas: a promoção da saúde e do autocuidado da pessoa idosa; a avaliação e modificação dos riscos ambientais nas residências e espaços públicos; a realização de campanhas educativas sobre prevenção de quedas; o apoio à vigilância e promoção da saúde do idoso; a promoção de programas intersetoriais entre as áreas de saúde, assistência social, educação, urbanismo e transportes para a criação de ambientes seguros e acessíveis; além da promoção da segurança alimentar e da alimentação saudável para os idosos.
“Sabemos que o envelhecimento da população paranaense impõe desafios crescentes à formulação de políticas públicas voltadas à saúde e à qualidade de vida dos idosos. A Política Estadual de Prevenção de Quedas entre Pessoas Idosas propõe ações preventivas que não apenas reduzem acidentes, mas também promovem autonomia, autoestima e inclusão dos idosos”, afirmou Leprevost.
Em caso de queda, uma das orientações é levar o idoso a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. As UPAs prestam um serviço especializado, respeitando o grau de priorização do atendimento por gravidade de cada caso, aferido através de um sistema de classificação de risco executado por profissionais de nível superior em enfermagem, garantindo, assim, a precisão desta avaliação.
(Via assessoria de imprensa)