Ao saber de inúmeras reclamações de consumidores e expositores, o deputado Ney Leprevost solicitou que o Procon-PR, chefiado por Claudia Silvano, apure possíveis infrações ao Código de Defesa do Consumidor envolvendo a organização da Bienal do Livro do Paraná, que foi adiada para 2026.
O evento, que estava previsto para ocorrer entre os dias 10 e 19 de outubro deste ano, no Jockey Club do Paraná, foi cancelado após uma série de problemas logísticos e financeiros relatados por expositores e pelo público. Entre as queixas, estão a venda antecipada de ingressos e de estandes, sem que o evento tenha se concretizado, além da falta de informações claras sobre reembolsos e comunicações contraditórias da organização.
“Recebemos diversas manifestações de pessoas e empresas que se sentiram lesadas. O consumidor precisa ter seus direitos respeitados, e cabe ao poder público fiscalizar situações como essa”, destacou o deputado Ney Leprevost.
O parlamentar, que tem atuado fortemente na defesa do consumidor e na transparência em eventos e contratos públicos, encaminhou ofício ao Procon-PR, sob a coordenação de Claudia Silvano, pedindo verificação imediata de eventuais irregularidades nas práticas comerciais adotadas pela produtora responsável, a Cocar Produções Editoriais.
A Bienal do Livro do Paraná já havia sido adiada anteriormente e enfrentou sucessivas mudanças de local e cancelamentos de atrações.
Mesmo após o anúncio do adiamento, ingressos ainda estavam disponíveis para compra na plataforma de vendas online, o que aumentou a preocupação dos consumidores.
“O setor cultural precisa de incentivo, mas também de responsabilidade com o público e com os profissionais envolvidos. Nosso papel é cobrar que a boa-fé e o respeito sejam mantidos”, afirmou Ney Leprevost.
(Via Assessoria de Imprensa)