A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que torna obrigatória a aferição da pressão arterial – o chamado teste do bracinho – nas consultas pediátricas em crianças a partir de 3 anos de idade.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Diego Garcia, ao Projeto de Lei 4274/20, do deputado federal licenciado, Ney Leprevost, atual secretário de Justiça, Família e Trabalho do Paraná.
De acordo com o relator, deputado Diego Garcia “a hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública, que pode ocorrer em decorrência de doenças cardíacas, renais, vasculares, entre outras, ou pode também aparecer de forma isolada, sem causa definida”.
O “Teste do Bracinho” é feito com um aparelho simples chamado esfigmomanômetro, é indolor e afere a pressão arterial. O exame não gera nenhum ônus extra para o Poder Público, já que todas unidades de saúde já utilizam este mesmo equipamento para medir a pressão de adultos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 23% da população apresenta hipertensão arterial sistêmica. Estima-se que 4 % da população com idade inferior a 18 anos apresente hipertensão arterial, e ainda que a prevalência da doença na faixa dos 3 anos de idade varie de 2 a 13 %, daí a recomendação da prática de aferição da pressão arterial a partir dos três anos.
De acordo com o projeto do deputado Ney Leprevost, além de realizar o exame o Poder Público ficará encarregado de organizar campanhas educativas para divulgar o tema com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre o diagnóstico e tratamento da doença.
“O objetivo do projeto é identificar precocemente níveis elevados de pressão arterial em crianças para iniciar o tratamento o mais rápido possível”, disse Leprevost.
Agora o projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
(Via Assessoria de Imprensa)