Sessão extraordinária da CCJ discutiu diversos projetos na segunda-feira (02), com destaque para a proposição dos deputados Ney Leprevost (União) e Mabel Canto (PSDB).
CURITIBA, 03/09/2024 – Durante sessão extraordinária realizada na segunda-feira (02), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná iniciou a discussão de um extenso pacote de projetos de lei destinados a instituir campanhas de conscientização em todo o Estado. A pauta incluiu 26 itens focados em temas variados, como prevenção de doenças e síndromes, combate à violência, ao racismo, e à importunação sexual.
Entre as propostas aprovadas está o projeto de lei que cria a campanha “Novembrinho Azul”, com texto dos deputados Ney Leprevost (União) e deputada Mabel Canto (PSDB), que visa a importância da prevenção e do acompanhamento de saúde na adolescência de meninos. Para as meninas, já existe o “outubrinho rosa”.
“A campanha visa aumentar a conscientização sobre a importância do monitoramento regular da saúde e da detecção precoce de condições que podem impactar o desenvolvimento físico e mental das crianças e adolescentes. O propósito é fornecer informações e recursos que auxiliem pais e responsáveis na promoção de um acompanhamento médico adequado”, explica Leprevost.
Segundo o texto proposto, durante o “Novembrinho Azul” serão realizadas ações para promover o diagnóstico e o tratamento precoce de doenças como fimose, hipospádia, hérnia inguinal, distopia testicular, disfunção urinária e varicocele, bem como para conscientizar e incentivar a aplicação da vacina de HPV, nos casos recomendados pela medicina. “Todas essas doenças têm consequências importantes, caso não sejam cuidadas precocemente”, comenta o deputado.
A campanha é uma iniciativa da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE), que inspirou um projeto de lei semelhante proposto pelo médico e deputado federal Dr. Zacharias Calil (União). A proposta já foi aprovada na Câmara Federal e, atualmente, espera de votação no Plenário do Senado.
O deputado Ney Leprevost destacou a disparidade no acompanhamento médico entre meninas e meninos, observando que, enquanto as meninas são acompanhadas por ginecologistas desde cedo, os meninos, ao se tornarem pré-adolescentes, frequentemente não recebem o mesmo cuidado.
( via assessoria de imprensa )
