Parlamentar considera MST um movimento marginal
O deputado Ney Leprevost ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar das autoridades em todas as esferas governamentais providências para conter as invasões promovidas pelo MST (Movimento Sem Terra) no Brasil.
Sou solidário as pessoas humildes que reivindicam dentro da lei um pedaço de terra para plantar e garantir o sustento da sua família, mas o desrespeito ao direito de propriedade, assegurado pela Constituição Federal é um fator desencadeante de tensão e violência no interior do Brasil. As ordens de reintegração de posse devem ser cumpridas, sob pena de estarmos rasgando a Constituição e destruindo o Estado de Direito, afirmou Leprevost.
O MST é um movimento marginal, no sentido de que age a margem da lei, recebendo verbas do contribuinte brasileiro, através de ONGs suspeitas que são sustentadas pelo Governo Federal. O Estado não pode em hipótese alguma sustentar a violação da propriedade. E quando defendo a propriedade, não estou me referindo apenas a um pedaço de chão. Estou defendendo a propriedade daquele que trabalha como pedreiro e tem o direito sobre a sua bicicleta, estou defendendo a dona de casa que tem o direito de propriedade sobre sua bolsa, o profissional liberal que tem o direito de propriedade sobre seu carro. A defesa do direito de propriedade e do direito de segurança pública caminham juntos, de mãos unidas, discursou Leprevost.
O parlamentar também ressaltou que a reforma agrária deve ser feita em terras improdutivas, mediante desapropriação justa, na forma da lei. Ele citou o exemplo do Estado do Pará, onde existem mais de 200 mil hectares de terras disponíveis, mas as invasões acontecem de forma violenta, sem que a governador petista Ana Júlia Carepa tome providências ou cumpra ordens judiciais.
Leprevost defende ainda a agricultura familiar e o incentivo para que os pequenos produtores possam plantar e oferecer uma vida digna para sua família. É muito triste que esses discípulos de Hugo Chaves atuem em nosso país, se aproveitando do desespero e da falta de cultura de parcelas da população, usando-as como massa de manobra, enquanto crianças passam frio e fome em acampamentos do MST, afirma Leprevost.